Métodos Anticoncepcionais – Planeamento Familiar

Novembro 27, 2019 - by Gabinete de Comunicação e Imagem - in Dicas & Notícias

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Chamamos de método contraceptivo ou anticoncepcional toda a acção que impede ou reduz a probabilidade de uma mulher engravidar após uma relação sexual. São vários os métodos anticonceptivos actualmente à disposição da mulher e do homem. A escolha do método a usar deverá ser sempre discutida com o ginecologista (no caso da mulher) ou urologista (no caso do homem), pois existem vantagens e desvantagens, de acordo com a idade, fisiologia, estado de saúde e plano de vida.

Os métodos anticoncepcionais podem ser divididos em:

  1. Naturais
  2. Barreira
  3. Químicos
  4. Intra-Uterinos
  5. Definitivos 

Métodos Naturais

Ambos são pouco eficazes.

  • Abstinência Sexual: Ausência de relações sexuais durante o período fértil
  • Coito interrompido: Retirada do pénis de dentro da vagina antes da ejaculação.

Métodos Barreira

Todos estes métodos têm uma eficácia de 90%.

  • Preservativo masculino e feminino. Fácil de usar, sem efeitos indesejáveis (excepto para quem é alérgico ao látex). É o método de eleição para jovens com actividade sexual esporádica. Protege das infecções sexualmente transmissíveis.
  • Diafragma: Dispositivo em forma de dedal que recobre o colo do útero impedindo a passagem de espermatozóides para dentro do útero. Não muito prático pois deve ser colocado 15 a 30 minutos antes do acto e removido 12 horas após o mesmo, lavado e acondicionado. Protege o colo do útero contra o cancro. Duração de 3 anos.
  • Esponja: Mecanismo idêntico ao diafragma, tem um espermicida incorporado. Só pode ser removido 6h após o acto sexual.

 Métodos Químicos

  • Espermicidas: Substâncias químicas apresentadas em forma de gel, creme, espuma ou óvulos vaginais, que destroem os espermatozóides. As substâncias de que são feitos podem provocar irritação e o seu uso confrangedor quer por ter de ser aplicado pela mulher imediatamente antes do acto, quer porque pode escorrer pela vagina durante o acto. Não protegem contra Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Eficácia de 90% aproximadamente.
  • Hormonais: todos os métodos que se baseiam na utilização de hormonas sexuais femininas (estrogénio e progesterona) para manipular o ciclo menstrual. Actualmente existem diversas formas: comprimidos, injectáveis, implantes, anel vaginal, adesivo transdérmico. Todos estes métodos à base de hormonas são altamente eficazes com segurança de 99,9%. Têm como vantagem regular o ciclo menstrual, diminuir o fluxo e as cólicas menstruais, proteger contra o cancro do endométrio e do ovário. Não protege das IST. Tem como restrições a toma por mulheres com Hipertensãoo Arterial, Insuficiência venosa (varizes), diabetes, doença hepática, insuficiência renal, fumadoras e com mais de 35 anos de idade. Desaparecimento do fluxo menstrual, náuseas, cefaleias, irritabilidade e aumento de peso são alguns dos efeitos secundários indesejáveis.

Métodos Intra-Uterinos

  • DIU: em forma de S ou T com cobre incorporado (espermicida).
  • SIU: em forma de T com hormona incorporada (impede a ovulação).

O primeiro pode fazer aumentar o fluxo menstrual, e o segundo diminuí-lo até ao seu total desaparecimento. Têm duração de 5 a 10 anos. Não protegem das IST. Não devem ser usados por mulheres que ainda não têm filhos, nem por portadoras de infecções genitais recorrentes. Eficácia de 90%.

Métodos Definitivos

Procedimentos cirúrgicos, 100% eficazes quando a técnica é bem observada. Raramente reversíveis.

  • Vasectomia: no Homem, a secção dos vasos deferentes, que conduzem os espermatozóides até ao líquido seminal, impede que aqueles apareçam no ejaculado.
  • Laqueação tubar: na Mulher, a secção das trompas de Falópio, impede o contacto dos espermatozóides com o óvulo.

Contracepção de Emergência

Método químico, normalmente sob a forma de comprimidos com hormonas femininas em altas doses, que deve ser usado muito esporadicamente após uma relação desprotegida ocorrida durante o período fértil. Deve ser tomado nas primeiras 24 horas após a relação, podendo ir até 72 horas, sendo que neste caso a eficácia reduz consideravelmente.

Quem deve consultar?

Caso queira discutir e saber mais sobre os métodos disponíveis, e que melhor se adequam a si, deve consultar o seu Médico Ginecologista ou Médico Urologista.

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